Introdução
Sobre as estações da vida, lemos em Eclesiastes 3.1 “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu”.
Bíblia não diz quem escreveu Eclesiastes mas as pistas apontam para Salomão. E, de acordo com a tradição mais antiga, foi o rei Salomão quem escreveu o livro de Eclesiastes. No capítulo 1.1 é dito que o autor é filho de Davi, rei de Jerusalém e descendente do rei Davi. Portanto, Salomão é o candidato mais provável, de acordo com as informações do livro. Também, no capítulo 1.12, o autor diz ser rei de Israel. Logo, ele era um dos reis dessa linhagem.
Meditando no texto
Podemos meditar sobre uma outra visão ao ler os livros de Salomão. Veja o que diz o texto de 1º Reis 11.4-8: “Porque sucedeu que, no tempo da velhice de Salomão, suas mulheres lhe perverteram o coração para seguir outros deuses; e o seu coração não era perfeito para com o Senhor seu Deus, como o coração de Davi, seu pai, porque Salomão seguiu a Astarote, deusa dos sidônios, e Milcom, a abominação dos amonitas. Assim fez Salomão o que parecia mal aos olhos do Senhor; e não perseverou em seguir ao Senhor, como Davi, seu pai. Então edificou Salomão um alto a Quemós, a abominação dos moabitas, sobre o monte que está diante de Jerusalém, e a Moloque, a abominação dos filhos de Amom. E assim fez para com todas as suas mulheres estrangeiras, as quais queimavam incenso e sacrificavam a seus deuses”.
Sobre a vida de Salomão
Salomão, na sua velhice morre distante de Deus. E, sobre essa questão percebemos o quão importante é o fim da carreira humana. Mesmo se desviando no final da sua vida, ainda assim, Deus permitiu os escritos de Salomão comporem a Escritura Sagrada para entendermos sobre a perda da centralidade de divina na mensagem e o favorecimento humano.
Algumas comparações sobre as estações da vida
Outono é a primeira estação do ano. Reflete o enfrentamento às dificuldades. As folhas caem, o tempo esfria e a vida parece desaparecer. Revela-se pela provação e crises. Parece que tudo irá desmoronar até cair a última folha. O interessante disso tudo é parecer que tudo já começa mal.
Se o outono foi um período de provação, o inverno é o de recuperação. Segundo alguns, seria um momento para reflexão e autoavaliação. Como disse Sócrates:: “Uma vida sem uma autoavaliação não é digna de ser vivida”. A autoavaliação sugere uma correção de rotas.
As próximas estações
De igual modo, chega então a primavera, tempo de recomeçar, reiniciar. Entretanto, não dá para reiniciar na primavera, se o outono é o começo.
No verão, é o tempo de pôr tudo em prática, aproveitar, viver. Entretanto, o verão também vai acabar, e o que acontecerá? Vai começar tudo de novo…
Os ciclos e a Nova Era
Nossa vida não deve ser pautada em estações. Não dessa maneira, cíclica ou circular, onde caminhamos em círculo. Deus não nos criou para vivermos em ciclos.
Básica e resumidamente, segundo alguns da Nova Era, o universo se move em ciclos. Estes ciclos não se movem como um círculo. Outrossim, eles se movem como uma espiral, dizem! Tal ensino surge com a doutrina da reencarnação, semelhantemente a Samsara ou Roda de Samsara: O ciclo de nascimento, vida, morte e encarnação.
O povo no deserto andou em círculo e morreu
Ciclo, cíclico ou círculo são acontecimentos que se repetem com ordem. É aquilo que se realiza ou retorna periodicamente, periódico; ou ainda que se repete num certo ritmo. Estudos mostram que pessoas perdidas andam em círculos. No caso do povo liberto do Egito por Moisés, por exemplo, uma rota direta, ao longo da costa, que poderia ter demorado quinze dias, demorou 40 anos.
Viver ciclos gera desânimo. Quem vive no pecado, vive em ciclos. Por isso, é comum você ouvir dessas pessoas: Eu não consigo sair disso!
Conclusão
Por fim, Deus não nos criou para vivermos de estação em estação. A chamada é para avançar. Como está escrito em Apocalipse 21.5 “E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas”.
Quem vive em ciclos, anda, anda e volta para o mesmo lugar. Mas, a Palavra de Deus diz em Filipenses 3.13.14 “…mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”.