Um clamor
O clamor urgente ecoa desde os tempos antigos, prepare-se! Um aviso solene que ressoa no coração da humanidade através dos séculos: “Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora” (Mateus 25.13). No entanto, as tentativas de predizer o fim do mundo têm sido marcadas pelo fracasso, desde falsas previsões de datas à desilusão com o apocalipse maia de 21/12/12. Diante da incerteza, é crucial entender os sinais na natureza, as advertências de Jesus e a necessidade de estar preparado para o inevitável.
A fragilidade da Terra e os sinais na natureza
A Terra, nosso lar comum, é um cenário inquietante de eventos que ecoam profecias antigas. Terremotos, queimadas de florestas, a morte dos peixes, o declínio da água potável e a poluição atmosférica são sinais gritantes que ecoam as palavras de Mateus 24.29, Apocalipse 6.12,17, 8.7-13 e 16.8,9. A criação geme em dores de parto, como se preparando para algo além do que podemos imaginar. Esses eventos revelam que o fim pode não estar tão distante quanto pensamos.
O apóstolo Paulo, em Romanos 8.22, destaca essa angústia: “Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora”. A natureza, de alguma forma, ecoa a necessidade de atenção e reflexão diante do iminente.
O fim de tudo
No cerne dessa incerteza está o alerta de Jesus sobre a hora desconhecida. Em Mateus 25.13, Ele nos lembra: “Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora”. Por isso, devemos sempre lembrar: Prepare-se! Uma advertência que ressoa através dos séculos, sublinhando a rápida e inesperada volta de Jesus, como evidenciado pela pandemia global que se desenrolou em questão de dois anos.
Entretanto, a precisão do dia e da hora permanece um mistério guardado pelo Pai, conforme Jesus admite em Mateus 24.36. A analogia com a pandemia destaca a imprevisibilidade e a rapidez com que eventos cruciais podem se desenrolar, provocando uma reflexão profunda sobre a necessidade de estar preparado.
Como será o fim
A incerteza quanto ao dia e hora não é um convite ao medo, mas sim um chamado à preparação: Prepare-se! A advertência de Jesus em Lucas 21.34 ressoa em nossos corações: “Acautelai-vos por vós mesmos, para que nunca vos suceda que o vosso coração fique sobrecarregado com as consequências da orgia, da embriaguez e das preocupações deste mundo, e para que aquele dia não venha sobre vós repentinamente, como um laço”.
A importância de uma vida alinhada com Deus é enfatizada nesse contexto. Estar preparado não é apenas conhecer teorias apocalípticas, mas viver uma vida de retidão e consciência. A ênfase recai na expectativa dos novos céus e nova terra, como 2ª Pedro 3.13 destaca: “Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça”.
Nada escapará
O fim é inevitável, um evento que pode ocorrer amanhã ou daqui a cem anos, independentemente de estarmos vivos ou mortos. A grande surpresa é encapsulada por Mateus 24.50: “Virá o senhor daquele servo num dia em que o não espera, e à hora em que ele não sabe”.
No entanto, a mensagem mais importante não é a destruição da Terra, mas a esperança daqueles que estão em Cristo. O evangelho não foca na ansiedade sobre o dia e hora, mas na promessa de novos céus e nova terra. Preparar-se para o fim não é apenas uma questão de sobrevivência, mas uma oportunidade de viver uma vida significativa e alinhada com os princípios de Deus.
Não é apenas sobre o medo do desconhecido, mas sobre abraçar a oportunidade de viver uma vida cheia de significado, amor e justiça. O retorno de Jesus, longe de ser uma ameaça, é a promessa de um novo começo, onde a sua justiça reinará.
Portanto, a urgência do “vigiai” não deve ser um grito de alarme, mas uma melodia de esperança. Que, ao nos prepararmos para o fim, possamos descobrir um presente mais pleno e uma esperança além do tempo. Jesus está voltando, não apenas como um evento apocalíptico, mas como a promessa de um novo começo para aqueles que nele esperam. Então, prepare-se!